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Roberto Acioli de Oliveira

Arquivos

7 de dez. de 2008

A Cultura da Arma na América do Norte (final)





“Nos E
stados Unidos [em 1994 existiam] mais
de 140,000 revendas autorizad
as de armas de fogo. Existem menos livrarias e escolas do que lojas
de armas, uma situação que teria chocado o morador mais durão
da antiga fronteira Americana”

Michael Bellesiles (1)





Um País de “?º” Mundo

Em 24 de março de 1998, Andrew Golden (11 anos) e Mitchell Johnson (13 anos) ligaram o alarme de incêndio da escola em Jonesboro, Arkansas. Enquanto todas as crianças se apressavam em sair do prédio, eles dispararam suas armas de fogo (três rifles e 7 pistolas) sobre elas. Em menos de quatro minutos, com vinte e dois tiros disparados, eles mataram quatro alunas e uma professora, ferindo mais onze crianças. Em 6 de abril, as revistas Time e Newsweek se faziam as mesmas perguntas de sempre (que repetiriam um ano depois, em 20 de abril de 1999, por ocasião de outro massacre na escola, desta vez em Columbine, Colorado):

“Como chegamos lá? Como os Estados Unidos chegaram a um ponto em que crianças atiram e matam? Como chegamos a uma cultura onde o Papai Noel dá uma espingarda de natal para uma criança de seis anos? De natal?” (2)

Com seis anos de idade, os pais de Andrew presentearam a criança com uma espingarda. Aos três anos, ele já posava para fotografias com uniformes camuflados e armas mortais (imagem acima). Ele e Mitchell cresceram com as armas de fogo e com Deus. Mitchell era ativo em sua igreja e impressionava os adultos por sua religiosidade. Um alto nível de violência pessoal separa os Estados Unidos das outras nações industrializadas. Níveis semelhantes de violência interpessoal, somente em países em guerra civil ou caos social (3) (como o Brasil?).

Os jornais estão cheios de histórias de tiros por motivos fúteis (como no Brasil?), como o caso do trabalhador de Michigan que atirou no amigo porque este pegou um de seus biscoitos sem pedir. Nos Estados Unidos, os médicos militares treinam em hospitais civis para ganhar experiência, dada a quantidade de ferimentos com armas letais (como no Brasil? A única diferença neste caso é que o exercito brasileiro não tem guerras para ir). Tornou-se comum nos Estados Unidos a colocação de detectores de metal na entrada das escolas, na busca por revólveres e facas (como no Brasil?). (imagem acima, video game Crackdown)

A cultura da arma nos Estados Unidos se traduz no “amor e afeto” (4) com que a sociedade vê suas armas. A mídia reforça a noção de que a solução de seus problemas cabe na sua mão. Vídeo games tornam acessível para qualquer criança um simulador de matanças, que irá treiná-lo a atirar sem a menor hesitação. Toda uma geração está sendo condicionada a matar. Nos Estados Unidos você não precisa registrar sua arma, por esta razão ninguém sabe quantas existem no país. O FBI estima em 250 milhões de armas de fogo em mãos de particulares, e 5 milhões são compradas a cada ano (5).

Somos Todos Civilizados Aqui no 1º Mundo...

“Em uma sociedade orgulhosa de suas contribuições à liberdade humana, a arma se tornou o ícone de uma civilização selvagem”

Michael Bellesiles (6)

Aquele país se resignou a acreditar que essa violência é imutável, fruto de seu passado de guerras com outros países, ou entre eles, e com os índios. A “necessidade da violência” na fronteira selvagem dos primeiros tempos da colonização vem da fé de que “a regeneração vem através da violência”. A conclusão: os norte-americanos sempre foram assassinos. Essa herança hobbesiana de cada um contra todos está na base da aceitação da freqüente violência nos Estados Unidos. Portanto, e convenientemente, nada poderia ser feito para alterar a cultura da arma na América do Norte...

Na verdade, uma análise mais profunda mostra que a posse de armas de fogo sempre fora algo incomum do século 17 ao começo do 19, mesmo na fronteira selvagem do oeste. Elas só começaram a se tornar uma mercadoria comum com a industrialização do país em meados do século 19, mesmo assim com uma concentração nas áreas urbanas. “A cultura da arma cresceu com a indústria da arma”. Desde o principio, o governo norte-americano trabalhou para armar seus cidadãos (7).

Sempre a Prostitu... A Propaganda

Nesta cultura da arma norte-americana, as revistas de armas estão longe de fornecer artigos críticos em relação a elas. Ao contrário das revistas sobre automóveis, onde se podem encontrar criticas a indústria automobilística ou aos modelos de novos carros, nas revistas sobre armas de fogo nunca se encontra uma palavra sequer contra qualquer arma ou fabricante. Todas as armas de fogo (norte-americanas) são ótimas e maravilhosas. A única voz que pode criticar alguma arma nessas revistas vem dos representantes das marcas, que criticam umas as outras para convencer o cliente que o seu produto é melhor. Na edição da revista Guns & Ammo de dezembro de 1998, uma propaganda mostrava Papai Noel camuflado e com rifles saindo do saco, ele colocava pistolas e munição numa arvore de natal enquanto uma menininha sorri para ele.

Mesmo assim, os defensores da posse de armas de fogo pela população sentem-se acuados pelo que eles chamam de “liberais fanáticos” que querem desarmar todo mundo e até a polícia. Neste mesmo ano, um defensor das armas de fogo afirmou que criar leis não é a maneira correta de resolver a questão. A solução é mudar a Constituição, que em sua 2ª Emenda decreta o direito de qualquer cidadão norte-americano possuir armas de fogo sem licenças, permissões ou taxas.

Charlton Heston, famoso ator de Hollywood (imagem abaixo), ex-presidente da Associação Nacional do Rifle (National rifle Association, NRA), coloca a culpa na mídia. Segundo ele, a obsessiva repetição de uma programação televisiva e cinematográfica cheia de brutalidade, terror e sangue, é o que na verdade alimenta a violência que a própria mídia noticia e publica. Heston tinha um ponto de vista um tanto monolítico, mas deve-se admitir que só nos Estados Unidos possam existir calendários de mulheres belas e gostosas com biquínis e armas de fogo (8).

Somos Todos Assassinos?







“Nada na história é imutável”

Michael Bellesiles (9)






As armas de fogo são centrais para a identidade dos norte-americanos. Da programação de televisão à novela, dos romances baratos à literatura da elite, as armas são empregadas para relacionar o essencial do caráter norte-americano: impaciência, franqueza, barulhento, independente e sujeito a explosões de brutalidade. Os sinais dessa cultura da arma estão em toda parte, nas letras de música, nos jornais, pôsteres de filmes, capas de livros e cd’s, saídas de emergência e blocos de papel da polícia. Alguns Estados norte-americanos aprovaram projetos proibindo seus cidadãos de processar a indústria de armas. Nenhum outro fabricante recebe tal proteção estatal.

As pesquisas sobre ferimentos a bala são sistematicamente boicotadas nos Estados Unidos. O Estado de Washington estava tão preocupado com as evidências estatísticas de que a posse de armas de fogo aumenta a probabilidade de alguém levar um tiro, que colocou os arquivos policiais fora dos limites dos estudiosos (“policiólogos”?) e epidemiologistas (como no Brasil?). “A arma deve ser protegida da pesquisa” (10).

Michael Bellesiles defende a hipótese de que toda essa “história” da necessidade da arma desde sempre (incluindo a pré-história) é uma construção. Trata-se de uma tradição inventada. Uma leitura da história do passado a partir dos interesses do presente (como no Brasil?). Os Estados Unidos não foram sempre voltados para uma cultura da arma. A coisa não “foi sempre assim”. Foi após a Guerra Civil Americana que surgiu essa noção de que um povo bem armado sustentaria o sonho americano. A partir desse preciso momento, surgiu uma cultura da arma. Bellesiles afirma que se trilhou um longo caminho desde uma sociedade indiferente às armas de fogo (que só tinha preocupações religiosas e liberais) até a total aceitação delas (11).

Notas:

1. BELLESILES, Michael A. Arming America. The Origins of a National Gun Culture. New York: Alfred A. Knopf, 2000. P. 14.
2. Idem, p. 4.
3. Ibidem.
4. Ibidem.
5. Dados de 1992.
6. BELLESILES, Michael A. Op. Cit., p. 15.
7. Idem, p. 5.
8. Ibidem, p. 7.
9. Ibidem, p. 16.
10. Ibidem, p. 9.
11. Ibidem, pp. 9-16.

6 de dez. de 2008

A Cultura da Arma na América do Norte (V)


Uma Revol
ução e...

Em 1775, milhares de homens se apresentaram para confrontar o Império Britânico. A Revolução Americana apresentou a primeira oportunidade para o estabelecimento de uma cultura da arma entre os brancos nos Estados Unidos. Vencido o inimigo, ninguém estava mais interessado em armas, nem mesmo um governo federal que agora tinha muitos problemas financeiros para fazer o país funcionar. O arsenal acabou apodrecendo. Sabemos que a França era inimiga do inimigo dos futuros norte-americanos. Foi ela que forneceu o arsenal utilizado na luta contra os ingleses – embora também houvesse armas holandesas e até inglesas roubadas. Os especialistas sabiam, entretanto, que manter a dependência em relação a outro país colocava o futuro da nação numa posição precária (1).

Os esforços para se criar uma fonte estável de armas de fogo para os Estados Unidos inicia um longo processo por parte do governo federal pra armar seus cidadãos brancos. Esta se provaria uma tarefa extremamente difícil e frustrante que levaria 70 anos. O primeiro receio que surgiu já no período inicial, como havia acontecido na Europa antes, foi o medo da elite de que os pobres pudessem utilizar, “de forma incorreta”, as armas que o governo federal queria distribuir. Outro problema era a resistência em admitir o controle por parte de uma milícia federal, pois alguns acreditavam que os Estados se arriscam a perder sua soberania (2). No final, todos concordaram que só o governo federal poderia manter uma milícia bem armada e treinada.

...Uma Constituição

O artigo I, seção 8 da Constituição dos Estados Unidos da América do Norte, garantiu a autoridade do Congresso Federal quanto ao controle de uma milícia nacional que faria valer as Leis da União, suprimiria insurreições e repeliria invasões do território nacional. Ainda havia críticas, que sugeriam que isso era um cheque em branco para o governo federal reprimir qualquer desafio a sua autoridade. Já em 1787, um argumento se tornaria o centro da crença norte-americana. Mais difícil de determinar era a relação entre a noção da milícia enquanto suporte dos Estados e a posse de armas de fogo. (imagem ao lado, assinatura da declaração de independência)

Segundo especialistas, há uma relação direta entre a posse individual de armas de fogo e a milícia, uma relação que informa a 2ª Emenda. Segundo o texto da Emenda, os Estados e o Governo Federal mantiveram a tradição britânica de controlar o suprimento e o acesso a armas de fogo (3). Em 1780, a Constituição de Massachusetts declarou que “o povo tem o direito de possuir e usar armas para proteção”. Mas este direito não coloca o indivíduo acima do Estado porque, “como em tempo de paz exércitos são perigosos para a liberdade, eles não deveram ser mantidos sem o consentimento da Assembléia Legislativa; e o poder militar deverá sempre estar subordinado a autoridade civil, e governado por ela” (4). O povo usa armas para proteção como resultado de uma suspeita natural em relação aos militares, apesar da defesa que estes fizeram do povo durante a Revolução contra os Ingleses.

A diferença marcada entre o cidadão comum armado sendo subordinado a uma milícia federal armada e treinada é que levantava as criticas daqueles que eram contra o governo federal – os anti-federalistas. Por outro lado, quando se olhava para a Europa, o que se via eram grandes exércitos e corpos bem treinados de infantaria leve varrendo os últimos remanescentes da guerra medieval. Portanto, a questão de uma milícia ou um exército “bem treinado” não tinha como objetivo isolar o cidadão comum da ação ao subordiná-lo a uma força federal especializada. A questão de fundo era, pelo menos também, relacionada como as mudanças na forma de organização das campanhas militares – uma questão com a qual os Europeus já estavam se defrontando há uns dois séculos.

Notas:

1. BELLESILES, Michael A. Arming America. The Origins of a National Gun Culture. New York: Alfred A. Knopf, 2000. P. 209.
2. Idem, p. 212.
3. Ibidem, p. 214.
4. Ibidem, a ênfase é minha.

5 de dez. de 2008

A Cultura da Arma na América do Norte (IV)

“Abençoados os pacificadores; pois eles
serão chamados as crianças de Deus”

Mateus 5:9

Nada Como Uma Guerra Para Aquecer as Vendas

Com o fim da Guerra Civil Americana, não houve um desarmamento das tropas desmobilizadas. Assim, todo o armamento foi levado para casa com os ex-soldados. A unificação do país pela guerra mostrou que a arma de fogo foi o verdadeiro ícone da União. Foram as armas que resolveram o problema da escravidão dos negros e da desunião do país. “Ninguém deve se enganar sobre o significado das armas para vencer a guerra pela liberdade nos Estados Unidos” (1).

Num primeiro momento, o excesso de armas nas mãos da população criou um problema para as fábricas. Elas que haviam enriquecido durante a guerra civil, agora estavam à beira da falência. As companhias que conseguiram atravessar este problema prosperaram e agora a América do Norte começa exportar armas de fogo.


Mas a produção de armas de fogo não é em si mesma suficiente para criar uma cultura da arma. Se assim fosse, a Inglaterra teria desenvolvido esse tipo de cultura bem antes. É necessário existir uma convicção, sustentada pelo governo, de que a posse de armas serve a um propósito social maior. Por exemplo, de que elas preservam a liberdade da nação ou a segurança da família. Os anúncios de todas as fabricantes de armas jogavam com estes dois temas, e com o incentivo de baixos preços (2). Em 1863, ainda durante a guerra civil, um acontecimento mostrou que a relação das pessoas com as armas estava mudando. Pela primeira vez na história daquele país, a polícia atirou numa multidão de trabalhadores manifestantes irlandeses que estavam depredando os escritórios de alistamento militar em Nova York. A multidão depredou também bairros negros e por fim sacou suas próprias armas e atirou de volta na polícia.

A guerra civil inspirou muitas carreiras criminosas depois que o conflito terminou. A taxa de crimes começa a aumentar nas cidades, enquanto muito da violência atribuída ao “velho oeste” não passava de mito. Mesmo quando o assunto era direitos constitucionais da população, grupos de pessoas eram capazes de fazer valer seus interesses pela força das armas. Em 1866, os Republicanos da Louisiana, supostamente apoiados pelo próprio governo Federal, reuniram-se com a intenção de escrever uma constituição dando direitos civis aos negros. Brancos enfurecidos, liderados pela polícia, atacaram o prédio e a população. Trinta e oito pessoas morreram e cento e cinqüenta ficaram feridos. Nada como isso havia ocorrido no país antes (3).

A Propaganda é a Alma do Negócio

O custo das armas de fogo começa a baixar e elas se tornam o equipamento padrão para assassinos e suicidas nos Estados Unidos. Em 1879 uma revista religiosa oferece uma pistola para cada assinatura. A oferta foi muito popular, apenas quatro pessoas reclamaram dessa relação entre religião e armas. Muitas assinaturas foram de sacerdotes. Durante boa parte do século 19, a melhor propaganda era comparar as armas produzidas por sua fábrica com os modelos ingleses. Mas a maioria dos fabricantes manipulava o medo de uma sociedade pesadamente armada. Era a idéia da proteção individual.

Em 1870, todos tinham medo de mendigos e vagabundos. Existia a convicção de que milhares deles espalhavam-se pelo país pensando apenas em assassinato. Foi lançado um revólver que cabia no bolso exatamente para esse tipo de defesa. A propaganda dizia que, mendigos, ladrões e assaltantes infestam todas as partes do país. Mas a solução era óbvia: “Todo mundo deveria se armar”. O medo se tornou o perigo e as pessoas começaram a se armar. Tiros acidentais se tornaram comuns e discussões familiares muitas vezes acabavam em fatalidades. Sem esquecer as balas perdidas.

Na mesma época, era muito bem aceita a frase que dizia que “Deus criou os homens; Coronel Colt os tornou iguais”. A crença de que dois homens armados eram iguais, na verdade, acabou criando problemas para a igualdade na América do Norte pós-guerra civil. Com a liberdade. Os negros também começaram a se armar como símbolo de sua autoridade recém conquistada. Começam a se forma milícias armadas, legais e ilegais, por todo o país. A mais famosa entre as ilegais talvez seja a milícia racista chamada Ku Klux Klan.

O fabricante de armas Samuel Colt referia-se a elas como os “pacificadores”. Em 1861, o reverendo T. C. Browell foi assaltado. No dia seguinte Colt escreveu uma carta e mandou uma cópia para a imprensa: “tomei a liberdade de mandar uma cópia do meu último trabalho em ‘Reforma Moral’, acreditando que, na hipótese de outros saques serem tentados, os perpetradores possam sentir um efeito da influência moral de meu trabalho”. Junto com a carta, Colt mandou um revólver. Em 1872, depois de sua morte, sua companhia cria um revólver chamado “O Pacificador”. A visão de Colt triunfou, naquele ano armas de fogo estavam por todo lado na América do Norte (4). *

Notas:

* As partes I a III deste artigo se encontram no arquivo de novembro de 2008.

1. BELLESILES, Michael A. Arming America. The Origins of a National Gun Culture. New York: Alfred A. Knopf, 2000. P. 431
2. Idem, p. 432.
3. Ibidem, p. 435-6
4. Ibidem, p. 430.

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Quadro de Avisos

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