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Roberto Acioli de Oliveira

Arquivos

3 de out. de 2009

Puritanismo e Ficção Científica (final)


Guerra nas Estrelas


Há Muito Tempo Atrás, Numa Galáxia Muito, Muito Distante...

Mary Henderson contou a estória de Guerra nas Estrelas seguindo a trilha de Joseph Campbell, o renomado estudioso de mitologia. Ele vê na série idealizada por George Lucas a transcrição de um tema mítico (a saga do herói diante da luta do Bem contra o Mal) que ocupa um importante espaço em nossa cultura desde suas origens na Grécia Antiga. Campbell se apóia na teoria dos arquétipos de Carl Jung para sugerir que os temas principais dos mitos são sempre os mesmos, o que muda é a forma como se manifestam a partir do inconsciente humano, em cada cultura ou momento histórico (1). (ao lado da esquerda para a direita, Luke Skywalker, princesa Leia e Han solo. O trio ternura da primeira trilogia)

Falando como uma norte-americana, Henderson sugere que desde o primeiro filme Lucas foi ao âmago de uma sociedade americana que estava perdendo a trilha do caminho iluminado. Mais especificamente, ela se refere aos problemas que os Estados Unidos enfrentavam quando o primeiro filme da série surgiu. O filme tinha como subtítulo Uma Nova Esperança. Problemas na economia do país, a derrota na guerra do Vietnã, a Guerra Fria, e o caso Watergate (que terminou levando o presidente Richard Nixon ao Impeachment, que muito tempo depois levou o Fernando Collor também), estavam afastando o americano dos símbolos mais profundos que forjaram sua cultura. Portanto, uma “nova esperança” era tudo que faltava naquele momento do país (2).

Henderson nos conta que, no meio dessa década desiludida (ela se refere aos americanos e não aos povos do resto do mundo que eles oprimiram), as platéias americanas frequentemente interrompiam o filme para aplaudir. Nessa época, o que surgiu foram os filmes da primeira trilogia: Uma Nova Esperança (1977), O Império Contra-Ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983). O livro em que Henderson conta a estória do herói-santo modelo para os americanos aparece como um resumo dessa trilogia, acompanhando uma grande exposição sobre o tema em 1997, que surge como uma rememoração da trama para aguçar o paladar dos aficionados. A segunda trilogia, que surge a partir de 1999 com A Ameaça Fantasma, seguido de O Ataque dos Clones (2002) e A Vingança dos Sith (2005). A segunda trilogia conta a estória dos personagens antes de chegarem à idade que tem na primeira trilogia. Ou seja, o vilão da primeira trilogia, Darth Vader, aparece ainda criança na segunda trilogia. Resumindo, a segunda trilogia é, do ponto de vista da trama, anterior à primeira. O projeto total pretende produzir uma estória com 9 partes. Portanto, e para encerrar, a segunda trilogia corresponde aos episódios 1, 2 e 3, enquanto a primeira trilogia corresponde ao meio da estória, com os episódios 4, 5 e 6.

Na perspectiva de Mary Henderson e Joseph Campbell, não existe espaço para perversões sexuais. Tudo gira em torno de uma clara oposição entre Bem e Mal, um maniqueísmo que naturalmente sugeria que os americanos deveriam erguer a cabeça porque estariam do lado do Bem. Numa época em que os Estados Unidos haviam assassinado uns dois milhões de civis no Vietnã, e davam mesada para uma série de ditaduras pelo mundo (inclusive no Brasil), é difícil de acreditar que poderiam ser uma encarnação da dinastia do santo-herói Luke Skywalker – na verdade, estavam mais para Darth Vader!

A partir do interesse de George Lucas nos trabalhos de Campbell sobre mitologia, o que ele fez foi transferir os grandes temas da mitologia para uma época situada no futuro e no espaço sideral. Campbell cunhou o termo “mitologia criativa” para designar o processo a partir do qual um artista coleta elementos de sua experiência no mundo e os transforma numa metáfora que revela algo dos mistérios da existência humana. Se a experiência do artista for suficientemente profunda, ele poderá alcançar os valores e a força da mitologia tradicional. Foi a partir dessa perspectiva que Joseph Campbell se interessou em saber como Guerra nas Estrelas capturou certos temas mitológicos (3).

A Pureza do Herói Puro-Puríssimo e Sua Pura Heroína


Do ponto de vista de Alexandre Hougroun, o mundo do herói-santo não é tão heróico assim. O herói não seria tão puro e nem tão heróico. As poucas mulheres das duas trilogias seguiriam o padrão da ficção científica até então: o mínimo de personagens femininos e ausência de sexualidade descontrolada nas telas. Na opinião de Hougron, no fundo o próprio Lucas não estaria interessado em mulheres e sexualidade, já que ele seria mais um dos aficionados de ficção científica que se recusam a abandonar a infância e adentrar o mundo adulto. A mulher e a sexualidade estão ausentes da maior parte das obras de ficção científica. Henderson até mostra que dentre os arquétipos mais recorrentes estão a luta entre homens e mulheres (4). Entretanto, em seu livro ele diz que só vai seguir a trilha de dois deles em sua analise de Guerra nas Estrelas: a saga do herói e a luta do Bem contra o Mal. Muito conveniente!

Hougron já nos falou do quase incesto entre a princesa Leia e Luke Skywalker, mas, assim que ele descobre seu parentesco, Luke sai do caminho. Então Han Solo, seu amigo e protetor, entra em cena como pretendente hesitante (eles estão quase lá na imagem acima, à esquerda). Henderson refere-se ao caso entre Han e Leia como um “casamento místico”. Tudo que ela consegue fazer é buscar nos trovadores do século XII, e nas estórias sobre o casal Tristão e Isolda, as regras do amor cortês. Nas lendas da Idade Média, as forças vitais que são mantidas prisioneiras pelo dragão são simbolizadas pela mulher. Como o herói empreende uma busca de conhecimento e descoberta, ele deverá conhecê-la. Nas palavras de Campbell, a mulher é o ápice da aventura sensual. Entretanto, pelas regras do amor cortês, o herói terá que merecer sua donzela. No curso de Guerra nas Estrelas, vemos Han Solo desempenhar três típicas tarefas para sua princesa: lutar para ficar a seu lado, salvá-la, e trabalhar sob as ordens de seu pai na rebelião. É assim que Han mostra a Leia seu “coração gentil”, e o amor entre eles florescerá (5). Até temos um beijo! Mas Leia continua a imagem da pureza. Este é o sentido induzido e pretendido por George Lucas.

Entretanto, objeta Hougron, existe um problema para o homem ocidental do século XIX: a identidade da pureza. Essa recusa das pulsões e da sexualidade se traduz por um EU incompleto e incomunicável. São essas as bases de um autismo neurótico: medo do outro, medo da mulher, medo de “tudo”. Isso se reproduz gerando defesas. Os monstros da ficção científica surgem daí. A própria psicanálise encontra sua força aqui: aquilo que é evitado tornando-se uma obsessão (6).

Talvez por essa razão a apresentação de uma heroína por Mary Henderson seja tão acanhada. Henderson fala das mulheres norte-americanas indo trabalhar nas fábricas durante a Segunda Guerra como um grande avanço, mas se esquece de falar das mulheres aviadoras que lutaram e morreram nos campos de batalha – um tema insistentemente evitado até hoje pelos militares de vários países. Como se o desempenho das mulheres (para além da cozinha) fizesse os machos sentirem-se menores em seus “clubes do bolinha” dos jogos de guerra. Depois ela aponta a melhora do status feminino na ficção científica da década de ’60 do século 20 em séries como Perdidos no Espaço e Jornada nas Estrelas.

Henderson lembra do Movimento Feminista da década de ’70 e do aniversário de 50 anos da permissão para o voto feminino nos Estados Unidos. Cita também o direito ao aborto a partir de 1972. Então começa a discorrer sobre o aumento da força de trabalho feminina. Para Henderson, Leia é uma heroína dessa época: atitude, atrevimento, foco na carreira e medo de mergulhar numa relação romântica. Henderson termina dizendo que Leia foi a primeira mulher americana no espaço – isso foi em 1977, enquanto em 1963 os soviéticos já haviam mandado Valentina Tereshkova, uma mulher de verdade, para o espaço sideral fora das telas de cinema(7).

Quando Hougron escreveu sua crítica, ele tinha apenas a primeira trilogia. Afirmou então que a trilogia de Guerra nas Estrelas nos prova como a ficção científica é o lugar de uma sexualidade puritana e muito problemática, com uma relação bem estranha no que diz respeito à identidade, já que perturbada por uma dificuldade de visualização das relações com o Outro (a mulher, o pai, a irmã, a mãe). Existe sexualidade, mas acontece de forma indireta, associada à agressividade. Isso acontece na ficção científica em geral, embora seja um elemento pouco presente em Guerra nas Estrelas. Nesta série de filmes, a agressividade está canalizada em torno do combate com espadas de raios laser (8).

O puritanismo de católicos e protestantes estigmatiza obsessivamente o que chama de “natureza degradada do sexo”. Na opinião desses grupos, ao enfatizar os prazeres terrestres, o sexo é visto como um obstáculo entre o homem e Deus. No final da Idade Média, entra em operação uma visão anti-sexual e uma ideologia anti-prazer. Durante a Renascença, rejeita-se a materialidade sensual. Seguem-se restrições nos séculos XVII e XVIII, e na segunda metade do século XIX. No século XX, a Segunda Guerra Mundial traz de volta os valores puritanos de purificação de uma forma sem precedentes, “enfim a máscara caiu”: o racismo e o genocídio (9).

Monstros do Bem


Também é no contexto de uma Grande Guerra, agora envolvendo toda a galáxia, que começa a saga de Guerra nas Estrelas. O épico cinematográfico composto de seis filmes (até agora) é considerado o maior triunfo de bilheteria de todos os tempos. Ao longo dos seus 28 anos de história, e incluindo as franquias de produtos relacionados, Guerra nas Estrelas arrecadou o montante de 20 bilhões de dólares - o que explicaria muita coisa, se levarmos os argumentos de Alexandre Hougron a sério.


Nessa luta do Bem contra o Mal, uma espécie de monstro do Bem se destaca. É Chewbacca (imagem à esquerda), habitante da primeira trilogia. Guerreiro, co-piloto da nave espacial do amigo Han Solo e espécie de seu protetor. Ele é gigante e meio indócil, fala urrando e gemendo, mas parece um cachorro bem grande. Peludo, ele não fica longe da identidade visual de urso ou um inofensivo e subserviente animal doméstico. Algo entre um cão pastor inglês peludo e uma espécie cada vez menos rara de poodle (um lavado!).

Chewbacca, às vezes é chamado por um diminutivo, Chewie, o que denota mais ainda uma relação de proximidade com os humanos, que é típica dos animais domésticos. Portanto, Chewbacca é totalmente diferente dos monstros inimigos, que invariavelmente se assemelham aos insetos ou répteis. Mesmo os monstros que eventualmente ajudam os heróis são relacionados a formas de vida classificadas como inferiores do ponto de vista dos humanos. Esse detalhe marca uma distancia intransponível que geralmente sela o destino dessas criaturas na luta heróica para salvar a galáxia – eles podem eventualmente ter atitudes positivas e até heróicas, contanto que morram.

Temos também Yoda (ao lado), mestre espiritual de Luke Skywalker e Jedi que mostra a Luke os caminhos da Força do universo que ele deve captar. Monstrinho mistura da batráqui e lagarto, Yoda tem toda a esperitualidade que falta à maioria dos seres humanos. Tão importante quanto isso, Nem Yoda nem Chewbacca babam ou possuem tentáculos fálicos. Darth Vader também captou essa força, só que ele é um Jedi "decaido", pois optou pelo lado negro da Força.

George Lucas: Maniqueísta de Hollywood


Mark Rowlands também não se deixa seduzir pelo jeito de bom moço do herói-santo Luke Skywalker, destacando o maniqueísmo da estória de George Lucas (10). Seguindo esta trilha, Lucas adota uma postura em franca oposição à igreja cristã. Historicamente, o maniqueísmo foi uma seita banida pelo cristianismo já nos primeiros tempos. O motivo foi o fato de que para o maniqueísmo existem tanto o Bem quanto o Mal. Já para o cristianismo, o que existe é o Bem. O Mal não passaria de algo que invade o espaço quando o Bem deixa de existir. (imagem ao lado, Mal x Bem. Luke Skywalker tira a máscara do seu vilão/ pai Darth Vader). Essa hipótese cristã foi sistematizada por Platão no século 4 antes de Cristo. Há controvérsias se essa idéia já existia antes de Platão.

O famoso Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, falava sobre isso. Segundo essa proposição, existe um mundo real e um irreal. O mundo físico é o mundo irreal, enquanto um mundo imaterial é aquele que se considera real “realmente”. Lá, nesse mundo imaterial, estariam as formas das coisas e seres cujo reflexo falho e limitado pode ser visto no mundo físico. Na opinião de Platão a Forma do Bem constitui o ápice da perfeição daquilo que se pode encontrar nesse mundo imaterial, ou mundo das idéias. Nesse universo, o Mal não existe. Portanto, o Mal é considerado irreal, enquanto o Bem é real.

No universo de George Lucas, o Mal é bem real. Darth Vader, o vilão, ainda que escondido sob uma capa e um capacete pretos, é bem real. Sua maldade também é real. É curioso, portanto, que não tenha havido protestos da Igreja Católica contra esta postura da estória de Lucas. Inclusive porque essa temática maniqueísta se adequada perfeitamente ao universo dos temas mitológicos. Temas que remetem às crenças pré-cristãs e indígenas, em oposição às quais o cristianismo se firmou desde seu início – elas constituem aquilo que o cristianismo chama de crenças pagãs. A única diferença é que Rowlands não chamaria Luke Skywalker ou Han Solo de santo-herói no singular, mas no plural – já que essas crenças são naturalmente politeístas.

O cristianismo não pensava em realidades não-físicas. Foi a incorporação da hipótese platônica por Santo Agostinho (534-430 depois de Cristo) que mudou a metafísica cristã. O Mundo das Formas (também conhecido como Mundo das Idéias) de Platão passou a ser entendido como o Paraíso. Nossos corpos físicos teriam que ser purgados de todo Mal para chegar lá. Se antes de Santo Agostinho o que existia para o cristianismo era a ressurreição do corpo físico no Dia do Julgamento, agora temos de nos preocupar com a sobrevivência de uma alma não-física.

Rowland, contrariando a maioria absoluta dos comentadores de Guerra nas Estrelas, prefere discorrer sobre Darth Vader ao invés de Luke Skywalker. Partindo da recusa do pensador alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) em relação às doutrinas cristãs, Rownland mostra que Darth Vader era mais potente que Luke Skywalker, embora não chegasse a ser capaz de se tornar um Super-Homem nietzschiano.

Portanto, nem Luke Skywalker nem Darth Vader chegariam a atingir uma vida produtiva. Luke porque está concentrado numa tentativa suicida de renunciar a seus desejos primitivos, e Darth Vader porque não conseguiu sublimar seus desejos em algo mais grandioso. Parafraseando o que disse Nietzsche a respeito de Napoleão, Darth Vader foi corrompido pelos meios que teve de empregar, e perdeu a nobreza de seu caráter. Entretanto, conclui Rowland, “é difícil ver este conceito [do super-homem de Nietzsche] fazendo incontáveis milhões de dólares para [George] Lucas”.(...)”Ser imperfeito é, claramente, muito mais divertido” (11).

Leia Também:

Puritanismo e Ficção Científica (I)

Notas:

1. HENDERSON, Mary. STAR WARS. The Magic of Myth. New York: Bantam Books, 1997. P. 17.
2. Idem, p. 5-6.
3. Ibidem, p. 12. Recentemente foi lançado no Brasil o dvd O Poder do Mito (Log On Editora Multimídia, 2005), contendo entrevistas feitas em Skywalker, o rancho de George Lucas, entre 1985 e 1986. Joseph Campbell fala sobre mitologia e discute suas interpretações de Guerra nas Estrelas.
4. Ibidem, p.18.
5. Ibidem, p. 65.
6. HOUGRON, Alexandre. Science-Fiction et Société. Paris: Puf, 2000. P. 126.
7. HENDERSON, Mary. Op. Cit., 159.
8. HOUGRON, Alexandre. Op. cit., p. 128.
9. Idem, p. 129.
10. ROWLAND, Mark. SCIFI-SCIFILO. A filosofia explicada pelos filmes de ficção científica. Tradução Edmo Suassuna. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005. Capítulo 8. Se você quiser outro livro que misture história da filosofia e Guerra nas Estrelas, mas que NÃO tenta provar que seus heróis-santos são degenerados (sugerindo assim que Hollywood só deseja o Bem de todos nós), então procure STAR WARS e a Filsofia (2005, Madras Editora Ltda), de Kevin S. Decker e Jason T. Eberl.
11. Idem, p. 203. 

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